Para o Japão um projeto de emigração era importante, pois a população do país já era numerosa e a área territorial pequena, o que acarretava uma grave tendência de gerar tensões sociais internas e até mesmo dificuldades de produzir alimentos para todos. Pela tradição secular, os pais deixavam suas terras como herança para o primogênito e, os demais filhos acabavam indo para as cidades em busca de trabalho aumentando a demanda de desempregados. Além de que a crise financeira era alarmante, e a maioria dos países haviam banido a entrada de imigrantes estrangeiros, como a Austrália, o Canadá e, principalmente, os Estados Unidos.
Assim, a emigração dos japoneses ao exterior iniciou acompanhando o desenvolvimento capitalista do País. Após restauração da era Meiji, a população japonesa aumentou e, para suavizar a explosão demográfica e as tensões sociais, incentivou-se o processo de emigração. A imigração japonesa para o Brasil dividiu-se em duas etapas.
Para o Estado do Amazonas, a imigração japonesa teve uma história um tanto diferente do resto do país. Ao contrário do Japão, o Amazonas possuía um imenso território que precisava ser habitado.